quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Exemplo coreano


Cheonggyecheon significa arroio de águas limpas, e tem um especial significado para o povo de Seul.O rio atravessa o centro da cidade, um dos motivos pelos quais este local foi escolhido como capital da Coréia há mais de 600 anos atrás.De acordo com o Pungsu (Fengshui coreano) o posicionamento do rio entre as quatro montanhas tornou o lugar perfeito para Hunyang, a capital original.





Na década de 1940, Cheonggyecheon começou a se encher de esgoto e lixo, e suas margens foram invadidas por favelas depois da Guerra da Coréia, muitos dos moradores eram refugiados do norte.Durante os anos 60, a Coréia do Sul sofreu um desenvolvimento rápido , pela pressão por construir mais estradas levou a decisão de cobrir com cimento o poluído Cheonggyecheon.Em 1968, uma estrada elevada de duplo-decke, nomeada Cheonggye Expressway, foi construída em cima dele a fim de melhorar o transito.
                                        





No ano de 2002, a cidade de Seul iniciou outro projeto de construção: a demolição da Cheonggye Expressway e a restauração do arroio abaixo.A ideia do projeto surgiu de uma conversa casual entre dois professores enquanto passavam pelo Cheonggyecheon de carro , relembrando dos tempos em que o arroio ainda estava vivo ambos decidiram tentar restaurar o Cheonggyecheon.Noh Soo Hong, um dos professores, entrou em contato com Dr.Hwang do Instituto de Desenvolvimento de Seoul e explicou sobre a ideia de remover o viaduto e a estrada de concreto, em resposta Dr.Hwang disse que não vê problemas neste projeto e assim começaram a realizar sérias pesquisas sobre o impacto do tráfego, após a demolição da estrada.



O projeto restauração Cheonggyecheon passou para a realidade através de um apoio político meio incerto.Lee Myun Bak, que foi eleito Presidente da Coréia do Sul em 2007, fez do projeto a principal questão de sua campanha política para a eleição à prefeitura de Seoul.Anteriormente, Lee foi CEO da Hyundai e foi sua empresa que construiu a Cheonggye Expressway.Mais de 80% das pessoas aprovaram o projeto, mesmo sem saber dos detalhes, e foi assim que Lee Myun Bak foi eleito prefeito.







Para reduzir os problemas de tráfego com a construção, o tempo de operação do metrô foi estendida para meia-noite até uma hora da madrugada;os serviços públicos foram redirecionados para longe do canteiro de obras;comareçam a introduzir a pista central para ônibus;o preço dos estacionamentos operados pelo governo subiram; firmas foram encorajadas a começar seus expedientes fora do horário de pico. Surpreendentemente o tráfico diminuiu após o projeto finalizado, provando que a Cheonggye Expressway  mais causava transito na capital do que aliviava.





O arroio foi aberto ao público em setembro de 2005 e muitas mudanças positivas foram notadas: as pessoas começaram a se reunir mais no centro da capital;o ecossistema começou a ser restaurado; com o céu aberto o ar ficou mais fresco; a temperatura no centro da cidade foi reduzida.Atualmente existem muitas atividades sociais e culturais ao longo do arroio.


domingo, 20 de outubro de 2013

Projeto Tietê: realizado pelo governo



Um projeto desenvolvido pelo governo do estado de São Paulo juntamente com a SABESP  (empresa de distribuição de água, coleta e tratamento dos esgotos que atua em cidades do estado de São Paulo) que tem como objetivo final garantir água potável, coleta e tratamento de esgoto para as cidades onde a Sabesp atua.
O projeto esta na terceira etapa e serão investidos, no período de 2011 a 2015, aproximadamente US$ 2 bilhões.
Obras de construção e ampliação de Estações de Tratamento de Esgoto, instalação de novas tubulações de grande porte (interceptores e coletores-tronco), aumento das redes coletoras nos bairros e novas ligações domiciliares. Tudo isso garante uma grande despoluição do rio e alguns resultados já podem ser constados. Segundo a Fundação SOS Mata Atlântica a mancha de poluição já recuou 160 km, e cidades como Porto Feliz, Tietê, Anhembi e Barra Bonita voltaram a ter lazer, pesca e turismo.

Resultados das fases anteriores
O site do governo do estado de São Paulo informa que entre 1992 e 2008, a coleta de esgotos passou de 70% para 84% da população, e o de tratamento pulou de 24% para 70% do volume de esgoto coletado e que mais de 8,5 milhões de pessoas passaram a dispor de serviços de coleta e tratamento de esgotos na região.



Com isso vimos que o rio ainda tem potencial para se tornar um rio limpo, porém apenas o projeto não pode tornar isso possível. Mesmo com o tratamento de esgoto residencial, que compõe a maior parte da poluição, algumas indústrias ainda despejam seu esgoto diretamente no rio sem algum tratamento, e a população ainda tem o mal habito de jogar lixo e entulho no rio sem qualquer preocupação com o meio ambiente e com a própria cidade, pois essa atitude também contribui com as enchentes.










sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Eduardo Srur - Um rio invisível





O paulistano Eduardo Srur começou sua carreira com pinturas, mas ganhou destaque nas intervenções urbanas.Suas obras usam espaços públicos temporariamente a fim de chamar atenção da população para questões ambientais e a vida nas grandes cidades de uma forma crítica.




Em março de 2008, São Paulo amanheceu diferente: 20 garrafas pets gigantes estavam “enfeitando” a margem de concreto de um dos rios mais poluídos do Brasil, o Rio Tietê.



A intervenção de Srur conseguiu captar os olhos das pessoas para o rio que no cotidiano do paulistano é invisível.A obra propôs a reflexão que grande parte do lixo que se vê no rio é causado pelo mau comportamento humano.Mais de 7.000 estudantes foram navegas nas águas poluídas do Rio Tietê durante os dois meses de exposição.



O processo de instalação das garrafas foi registrado e resultou no documentário O Rio Invisível.O documentário ganhou prêmio "Água" no CINE ECO 2009/ Portugal/ Mostra Competitiva.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Rios recuperados



 
Os rios Tamisa e Reno que no passado eram conhecidos por serem mortos e mal cheirosos, hoje apresentam vida e riquezas em fauna. Porém para chegar nesse nível de recuperação foram necessários altos investimentos que custaram em torno de bilhões de dólares.

A mesma coisa poderia ser feita com o rio Tietê mesmo ele estando nessa péssima situação. Porém são necessários altíssimos investimentos e , além disso, a participação da população para que isso possa se tornar realidade.


Reno

Tamisa

Tietê

Mais: 
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/story/2004/01/040121_spreno.shtml


Bem Vindo!

O rio Tietê nasce em Salesópolis, estado de São Paulo, na altitude de 1.030 metros acima do nível do mar e deságua no rio Paraná.

Parque do Lago
Atualmente contamos com muitos pontos turísticos ricos em beleza natural em nossa região, mas infelizmente a poluição do rio Tietê ofusca todo este esplendor. Além disso praticamente todos os moradores que vivem ao seu redor estão expostos a doenças e enchentes.
Embora saibamos que o rio precisa de mais atenção e de tratamento de água de melhor qualidade, não podemos esquecer que também temos que assumir responsabilidades como moradores de Salto e região.







Concha Acústica
A melhoria do rio não depende somente de projetos de tratamentos químicos feitos pela prefeitura mas também da reeducação de toda a sociedade para fazer com que as pessoas parem de poluir o NOSSO próprio tesouro natural e comecem a se preocupar mais com o futuro, pois a água é fonte de vida que já está em falta. 
O rio por si só, já faz um tipo de "alto-filtragem" conforme percorre seu trajeto, todavia a poluição no rio é tanta que ele sozinho não dá conta de se livrar de toda a sujeira.

A situação que o rio se encontra hoje também é nossa culpa! Por isso se quisermos cobrar alguma medida para a despoluição do rio mais intensiva do governo, precisamos fazer a nossa parte e perceber que a despoluição do rio também depende de nós. Pois quem polui mais são as residencias e não as industrias, embora a maioria da população desconheça este fato. 
Então se quer um rio limpo... Cuide! O processo de restauração dele inclui você.